Cachorra border collie causa conflito em condomínio, tutora resolve confusão da melhor maneira e história viraliza

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em Cães

Uma humorista conhecida como Priscilla Tonini chamou a atenção nas redes sociais ao compartilhar uma história vivida por uma seguidora.

Carla Angélica Pedro é tutora da Nutella, uma border collie, e há poucos dias enviou uma mensagem via direct para o Instagram de Priscilla contando o caso envolvendo a sua pet.

A humorista, achando graça, narrou a aventura e, como resultado, a história viralizou, acumulando mais de 323 mil visualizações.

O caso

Na época, Carla havia acabado de mudar para um prédio e levou Nutella junto, não havia como deixar a mascote para trás.

Em um dia de caminhada, em vez de sair do prédio pelo portão dos pedestres, saiu pelo portão da garagem.

Ao voltar, como a zeladora não a conhecia, não queria deixá-la entrar.

Carla explicou a situação, mas havia algo mais que fez com que a zeladora se irritasse com ela: Nutella não podia caminhar nos corredores; Carla teria que segurá-la no colo, caso contrário, seria notificada.

"Aqui nesse prédio, cachorro não anda no chão", argumentou a zeladora.

O comentário deixou Carla muito irritada, que logo respondeu: "Olha, minha filha, a minha cachorra senta, deita, rola, dá a patinha, mas aprender a voar ela ainda não aprendeu".

Ofendida, a zeladora deixou claro que Carla seria notificada e multada se a border collie entrasse no prédio andando.

Atrevida, Carla instruiu a zeladora a não fazer a notificação, mas sim enviar imediatamente a multa, pois ela continuaria a passar com a cachorrinha pelos corredores do prédio.

Não era apenas Carla que estava enfrentando problemas com as regras do prédio; uma vizinha também estava. Então, as duas se uniram e processaram o condomínio.

Segundo o Jusbrasil, algumas normas de condomínios exigem que os pets sejam carregados no colo nas áreas comuns, mas isso pode violar o direito de propriedade e a dignidade humana.

As regras condominiais devem respeitar a lei e podem impor apenas normas de boa convivência, como uso de coleiras e limpeza de sujeira.

O direito de possuir animais de estimação em condomínios é garantido, desde que seja mantida uma convivência harmônica entre os moradores.

O processo

Ao receber o processo, o condomínio fez uma reunião com os proprietários de imóveis do prédio sobre o assunto. Só que Carla, apesar de inquilina, participou.

Na conversa, os moradores começaram a falar mal de Carla; ninguém imaginava que a desconhecida que assistia a tudo atrás de um pilar e não palpitava era a moça do cachorro que não voa.

Até que o comentário de uma mulher deixou Carla revoltada, pois ela dizia achar nojento um cachorro passar pelo corredor por onde as crianças, como a dela, passavam.

Carla não se conteve e se manifestou: "'O seu filho usa fraldas?', indagou. 'Sim', respondeu a mulher. 'Então coloca ele aqui sem fralda que eu vou colocar a minha cachorra ao lado e vamos ver qual dos dois caga primeiro'", retrucou.

E assim, a confusão estava formada!

Resultado do processo

Após as alfinetadas, Carla informou que caso não aceitassem que Nutella andasse pelos corredores, no processo estava determinado que o condomínio teria que pagar um petsitter para passear com a pet e que o salário do profissional seria pago pelos condôminos.

Evitando um conflito maior, no final, o condomínio permitiu que Carla circulasse com a border collie pelos espaços comuns do prédio.

A história narrada pela Priscilla ganhou muitos comentários; Simone escreveu: "Somos todas Carla! Ninguém solta a pata de ninguém. Amei". Aline declarou: "Carla aaaaaaaa sou sua fã".

Confira:

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Redatora e apresentadora do canal Amo Meu Pet no Youtube