Médica veterinária conta como foi vacinar uma das raças de cães 'mais perigosas que existe'
Por Ana Carolina Câmara em HumorA médica veterinária Jéssica Rodrigues, que atende a domicílio na região de Fortaleza, Ceará, enfrentou o cachorro mais temido entre os profissionais da área.
Consegue imaginar que cachorro é esse? Não, ele não é enorme e nem possui uma musculatura definida.
Essa "fera", ao contrário das características citadas acima, é pequena e franzina.
Aposto que agora você tem um palpite, né? Se você pensou no pinscher, acertou!
Esses lindinhos podem ser pequenos, mas sua genialidade os torna grandes. Poucos se atrevem a enfrentá-los.
Porém, por questão de saúde do pet, Jéssica precisou guardar o medo no bolso do jaleco e ir até a casa da "raça mais perigosa do mundo", como brincou a veterinária.
Como foi o momento
Lelê é o nome da pacientinha geniosa. A pet tinha que tomar o reforço anual de suas vacinas. A tutora da pinscher, que confia no profissionalismo de Jéssica, a contratou para tal tarefa.
Chegando na casa, Jéssica primeiramente tentou ganhar a confiança da pet.
Afinal, se ela já chegasse de cara com uma agulha e seringa, provavelmente a doguinha não deixaria um dedo da veterinária para contar história, rs.
Mas Jéssica não chegou acariciando a pequenina não!
A conquista foi feita de longe. Jéssica, numa extremidade da sala, jogava petiscos para Lelê, que estava do outro lado.
Como a veterinária disse, "da mesma forma que ela não confia em mim, eu também não confio nela".
A picada
Após um longo tempo de conquista, chegou a hora H. Uma das vacinas era intranasal, para o procedimento foi colocado uma focinheira na pet que, nervosa, conseguiu tirar e quase mordeu a médica.
A segunda vacina foi uma picada, mas essa foi mais tranquila. A pet não ameaçou morder. Ufa!
No final, Jéssica e Lelê já estavam amigas, pois a pet deixou a médica ir embora sem tentar avançar. Espero que ela não tenha guardado o "ódio" para a próxima visita, haha.
Confira:
Essa não foi a única paciente "perigosa" com a qual Jéssica lidou. Mas, ao contrário da Lelê, essa pinscher é muito amorosa, se deixou ser pega no colo e ser afagada.
Assista:
Como o seu pet se comporta durante uma consulta médica? Conte nos comentários.
Siga Jéssica nas redes sociais, clicando aqui.
Pinscher é bravo?
Segundo a Cobasi, o pinscher, frequentemente mal compreendido, é na verdade um cão protetor dedicado à sua família e território.
Apesar de sua reputação, raramente é agressivo sem provocação. Sua coragem é notável, enfrentando desafios independentemente do tamanho do oponente.
Como cão de alarme, alerta sobre qualquer intruso, mas requer socialização desde filhote para evitar latidos excessivos.
Oferecer atividades físicas e mentais ajuda a canalizar sua energia. Embora traços genéticos possam influenciar seu comportamento, o treinamento com um adestrador pode proporcionar uma convivência mais harmoniosa.
Veja também este vídeo:
Quais foram os pets que ganharam o Oscar Pet, o 'AUscar'
Redatora e apresentadora do canal Amo Meu Pet no Youtube