Animais raros passam por câmeras escondidas em mata - e cientistas ficam surpresos

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em Mundo Animal

Cientistas do Yookamurra Wildlife Sanctuary, no sul da Austrália, tiveram uma grata surpresa recentemente. A equipe estava na expectativa de localizar um animal, que há anos, tem sido mais difícil de encontrar.

Com focinho estreito e costas listradas, os numbats, também conhecidos como tamanduás-bandeira, estão ameaçados de extinção, por isso, sua aparição é cada vez mais rara.

Mas, no início deste ano, tudo mudou quando armadilhas fotográficas dos cientistas captaram imagens da espécie.

De acordo com o Projeto Numbat, esses animais peludos são conhecidos por suas longas línguas, que usam para comer cupins.

Normalmente eles vivem em áreas florestais que possuem muitos troncos caídos como abrigo. Além disso, eles ajudam o meio ambiente controlando as populações de cupins.

A presença da espécie era muito comum no sul da Austrália, mas isso mudou consideravelmente, devido à perda de habitat e à introdução de predadores.

Por mais de 100 anos, não houve nenhum numbat na Bacia Murray Darling, na Austrália.

Até que em 1993, os cientistas animais começaram a libertar os numbats na área, na esperança de que se reproduzissem e prosperassem.

Alguns anos depois, eles também foram soltos no Scotia Wildlife Sanctuary, com o mesmo objetivo.

Essa missão de libertar numbats em áreas cercadas chamadas refúgios seguros, dirigida por cientistas, durou anos, mas sem sucesso.

Há cinco anos a Bacia Murray Darling sofreu uma seca severa e os avistamentos de numbat tornaram-se poucos e raros.

Mesmo com condições climáticas contrárias, a equipe não desistiu e, felizmente, com o passar dos anos as coisas finalmente melhoraram. Como, por exemplo, as condições mais úmidas no ano passado, que foram fundamentais para a reprodução da espécie no local.

“Os cientistas produziram uma estimativa populacional de 42 indivíduos, a estimativa mais elevada desde antes da seca”, informou um comunicado de imprensa da Australian Wildlife Conservancy (AWC), durante a pesquisa mais recente em Yookamurra, em janeiro.

Já na Escócia, os cientistas estimam que existam cerca de 287 numbats, mais do que o dobro do número registado em 2019.

Os cientistas também têm visto cada vez mais numbats no Parque Nacional Mallee Cliffs.

Encontrar e registrar a espécie ainda tem sido um desafio para os cientistas, mas como afirma a ecologista sênior da vida selvagem do AWC, Dra. Rachel Ladd, no final sempre vale a pena.

“É muito gratificante pensar que entre estas três populações, existem agora centenas de numbats nesta parte do país, onde há vinte e cinco anos não havia nenhum. É uma emoção ver suas pequenas costas listradas enquanto eles trotam pelo corredor em busca de cupins”, concluiu Ladd no comunicado de imprensa.

Aparições raras

Fábio Paschoal, fotógrafo da vida selvagem e guia de safári, também já se deparou com um animal raro.

Paschoal, que trabalha na fazenda Caiman, localizada em Miranda, no Pantanal, teve a grata surpresa de registrar um animal que, em seus 15 anos de carreira como guia, nunca havia visto: um veado-campeiro albino.

A sua presença e beleza são realmente impressionantes.

Confira:

O atleta americano, Kerwyn Jones, também teve uma surpresa rara enquanto esquiava em uma montanha coberta de neve.

Ele encontrou um “pequeno rato da neve”, que, na verdade, é uma doninha branca da montanha, uma espécie nativa da América do Norte conhecida por sua habilidade de camuflagem na neve e que raramente é vista.

Veja:

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