Mulher de 75 anos adota cão idoso que esperou mais de 700 dias em abrigo, e o sorriso do animal comove

Durante 700 dias, um cachorro idoso e com necessidades especiais chamado Velcro viveu tristemente em um abrigo.

Após dois anos, esperando ansiosamente que alguém o notasse, o melhor aconteceu!

Velcro foi adotado, e o seu sorriso radiante de alegria comove.

No abrigo

O idosinho chegou ao abrigo de animais Austin Pets Alive! (APA), localizado no Texas, Estados Unidos, em 2022.

Velcro, que antes de ser adotado se chamava Beluga, tem 10 anos e é parcialmente surdo, parcialmente cego e tem problemas neurológicos e de mobilidade.

Além de sua idade dificultar a adoção, suas necessidades especiais também eram outro fator que afastava os adotantes.

O abrigo estabelecia algumas exigências para a adoção do idosinho: a casa deveria ser calma, com ritmo lento, de preferência de um só andar.

O que parecia impossível se tornou realidade em fevereiro deste ano!

Novo lar

Jeanette, de 75 anos, perdeu seus dois cães em dezembro do ano passado. Sentindo-se só, ela estava em busca de uma companhia.

Ao visitar o abrigo e se deparar com Velcro, ela se apaixonou e então tomou a decisão de adotá-lo.

"Ele tem um problema neurológico, então sua cabeça meio que se inclina para o lado, e ele parecia, 'Oh, olhe para mim, coitadinho.' Então eu disse, 'Ok, eu tenho que vê-lo'", disse Jeanette à People.

Apesar de chamar a atenção de Jeanette com o seu olhar, Velcro é tímido, mas no primeiro passeio que fez com a mulher, logo criou afinidade com ela.

Jeanette também sentiu o mesmo, percebeu que Velcro era para ser dela!

"Eu queria um cachorro mais tranquilo, e o Velcro se encaixava nisso", Jeanette compartilhou.

Assim, em poucos dias, o idosinho estava em seu novo lar, sendo paparicado por sua tutora. Tamanha alegria de ter uma família o fez sorrir alargadamente.

“Ele simplesmente floresceu”, declarou a tutora.

Jeanette tomou como missão dar uma vida feliz e digna ao cachorrinho que por muito tempo sofreu, sem o amor de uma verdadeira família.

Uma das coisas favoritas da dupla é realizar caminhadas matinais.

“Eu também não sou tão ágil, mas isso me dá um motivo para sair ao ar livre e caminhar na floresta”, compartilha Jeanette, acrescentando: “Nós não andamos; nós passeamos”.

Velcro se tornou a 'sombra' de Jeanette, onde ela vai, lá está ele.

"Ele nunca está a mais de meio metro do meu lado. É por isso que o rebatizei de Velcro. Se eu me levantar, ele se levanta. Onde quer que eu vá, ele me segue. Se estou de pé e me movendo, ele se levanta e se move comigo", diz Jeanette.

Veja no vídeo abaixo a alegria do idosinho com a sua tutora.

Janette torce para que a sua história inspire as pessoas a darem uma chance e adotarem animais idosos ou com necessidades especiais.

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