Pequeno pinscher arruma treta com 3 pitbulls, mas tudo acaba bem graças a intervenção de irmão maior

Há quem diga que tamanho não é documento, e depois de ver a cena do pinscher Dudu ‘lutando’ contra três pitbulls enormes, eu tenho que concordar.

Em um belo dia, o tutor, Douglas Maccarini, estava concentrado em seus afazeres em sua casa, localizada em Presidente Getúlio, Santa Catarina, enquanto um dos seus cães, o Dudu, brincava no pátio.

Tudo corria tranquilamente, até que o pátio, que é aberto, foi invadido por três cães da raça pitbull, que encurralaram o pequeno Dudu. Mesmo sem saída, o pequeno pinscher não baixou a guarda, começou a latir e até mesmo a avançar nos cães bravamente.

No entanto, ele era minoria e ele acabou ficando sem reação pela sua desvantagem física e quantificativa. Tadinho!

O desfecho poderia ter sido desfavorável, mas felizmente o dono percebeu a movimentação e correu até o pátio, se deparando com a confusão.

Douglas correu rapidamente em direção aos cães, tentando espantá-los, mas ele não estava sozinho nessa. Moscou, o outro cão da família, de tamanho avantajado, partiu para cima de um dos cães, cumprindo seu papel de irmão mais velho em defesa do mais novo.

Agora sim, podemos dizer que a briga está justa e de igual para igual. Ainda assim, foi difícil apartar a confusão.

“Nessa hora já tinha cachorro espalhado para todo lado”, disse Douglas.

O tutor chegou a pegar uma ‘espada’ para ver se conseguia espantar os pitbulls, mas ao invés de eles irem para a rua, eles entram ainda mais para o pátio.

Com a ajuda de outro homem – e do seu cão Moscou – ele tenta direcionar os cães para a rua e depois de muito esforço, ele quase consegue. Quase, porque só dois o obedecem.

Um terceiro cão resolveu parar e se sentar em meio à confusão. Apesar da adrenalina e de estar com a espada na mão, Douglas se surpreendeu com a atitude do pitbull e começou a acariciá-lo, quase como um pedido de desculpas por sua participação na briga com Dudu.

Uma cena, no mínimo hilária, em meio ao caos.

Embora todos tenham levado um susto, tudo terminou bem e o Duduzinho são e salvo. Ufa!

Veja o vídeo:

A cena chamou a atenção dos internautas e teve grande repercussão, com mais de 5,5 milhões de visualizações, 182 mil curtidas e milhares de compartilhamentos e comentários.

Confira alguns deixados na publicação:

“Que desespero. Mas acho que eles queriam brincar, porque se quisesse fazer algo não sobrava nada para contar história”.

“Essa raça é dócil e sociável com outros cachorros e com pessoas, tenho um”.

“Esses não estavam para o ataque, se tivessem, Dudu tinha ido de arrasta pra cima em 2 segundos, não é de rir mais o Dudu no final falando “só não rasguei eles no meio porque vocês atrapalharam”

A raça do cão afeta o seu comportamento?

Diversos estudos ao longo do tempo mostraram que os genes humanos influenciam as características comportamentais e psicológicas das pessoas. Mas será que o mesmo vale para as linhagens de raças de cães? Pesquisadores do National Institute of Health (NIH) determinaram que sim, tendências comportamentais ocorrem dentro de famílias de raças de cães.

Outro estudo publicado na Science.org investigou se a raça de um cão determina sua personalidade, com base em dados científicos comunitários obtidos do projeto Arca de Darwin. Esta questão, antiga e frequentemente analisada, é complexa. Não se trata apenas de natureza versus criação. Tanto a genética quanto a socialização são fundamentais para desenvolver a melhor personalidade de um cão, independentemente da raça.

Estudos mostram que a linhagem da raça afeta o comportamento. Com base no DNA, algumas linhagens parecem ter evoluído de outras. Por exemplo, raças que guardam gado deram origem aos mastins de um lado, e aos condutores de gado e cães de caça de outro, resultando em raças de cães pastores.

A origem das raças de cães se deu, em sua maioria, pela seleção por função, não pela aparência. No entanto, escolher uma raça específica não significa que você terá uma cópia exata da personalidade de cada cão. Em vez disso, você pode entender as tendências gerais da raça, o que pode ajudá-lo a decidir se ela tem o potencial básico para ser uma boa opção para você.

Embora não haja garantias sobre como seu cão se comportará, o Dr. Klein acredita que se as pessoas tomarem decisões educadas e informadas, elas podem se comprometer a cuidar de um cão por toda a vida dele.

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