Mesmo arriscando ser mordido, jovem coloca a mão em buraco para resgatar animal com garras que se debatia

Durante uma de suas explorações na floresta amazônica, Anderson Guedes, pescador esportivo e criador de conteúdo digital, se deparou com uma situação que exigia uma ação imediata.

Ele sabia que sua decisão poderia colocar sua própria segurança em risco, mas precisava agir para ajudar a criatura em apuros.

O animal, uma iguana, estava preso e se debatendo em um buraco profundo.

Se Anderson não agisse rapidamente, o resultado poderia ser fatal para a iguana!

O resgate

Anderson, natural de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, atualmente reside em Porto Velho, Rondônia.

Ele aprendeu a pescar no Pantanal e hoje expande sua paixão pela pesca, explorando também as águas da Amazônia.

Foi durante uma de suas últimas aventuras na Amazônia que Anderson refletiu: "Às vezes nos dizem para não interferir na natureza, mas há momentos em que simplesmente não dá para virar as costas."

Isso porque a iguana estava presa em um buraco cheio d'água, se debatendo desesperadamente para sair.

Ao ver a cena, Anderson soube na hora que não poderia deixá-la ali.

Mesmo ciente de que poderia ser mordido, ele se encheu de coragem e agiu.

O rapaz pegou a iguana, que estava muito magra por estar há dias naquela situação, pela cauda e começou a puxá-la.

A iguana, aparentemente desconfiada, se debatia tentando voltar para a água, mas Anderson a segurou firmemente.

Quando finalmente conseguiu tirá-la, ele habilmente a imobilizou pela cauda e pescoço, soltando-a em um local seguro.

Antes de partir, o animal ficou parado por um momento, como se agradecesse seu salvador. Anderson a incentivou a ir embora, e ela rapidamente partiu correndo.

Sobre as iguanas

As iguanas-verdes, ou iguanas-comuns, estão entre os maiores lagartos das Américas, medindo até dois metros de comprimento e pesando cerca de cinco quilos.

De acordo com a National Geographic, elas são populares como animais de estimação nos Estados Unidos, mas são difíceis de cuidar, e muitas morrem no primeiro ano de cativeiro.

Esses répteis habitam florestas tropicais que se estendem do México ao sul do Brasil, passando a maior parte do tempo nas copas das árvores.

Herbívoras, alimentam-se de folhas, flores e frutas, e são excelentes nadadoras, capazes de saltar de grandes alturas para escapar de predadores.

Além disso, suas mandíbulas fortes e caudas afiadas são suas principais defesas naturais.

Repercussão

Anderson filmou o resgate e compartilhou em seu perfil do Facebook, acumulando mais de 5,5 milhões de visualizações e milhares de comentários.

"Parabéns, amigo, pelo seu ato de carinho e cuidado com os animais. Que Deus continue te abençoando sempre", comentou uma internauta.

Confira o vídeo:

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