Com roupas de mergulho, homens entram em buraco para resgatar os 14 mais lindos rostinhos
Por Larissa Soares em Aqueça o coraçãoNesta segunda-feira (11/11), uma cena tocante comoveu quem passava pelo Parque das Águas, em Getúlio Vargas, Rio Grande do Sul. Uma família de patinhos enfrentou o que parecia um pesadelo.
Enquanto nadavam despreocupados no açude do parque, acabaram caindo em um buraco de três metros de profundidade, conhecido como “ladrão de açude”.
Esse tipo de tubulação é usado para escoar água em excesso, mas, neste caso, acabou aprisionando todos os patinhos.
Felizmente, o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS) foi rapidamente acionado para o resgate.
Com roupas de mergulho, equipamentos de rapel e uma rede, um dos bombeiros desceu cuidadosamente no buraco para salvar os pequenos.
A operação foi meticulosa, e cada patinho resgatado foi devolvido às águas, onde nadavam ansiosos até a mãe.
Ao todo, 14 patinhos foram salvos e puderam se reunir novamente com a mãe pata, que os esperava na superfície.
O Corpo de Bombeiros compartilhou o momento nas redes sociais, e o resgate rapidamente encantou centenas de pessoas. Muitos internautas aplaudiram a dedicação dos bombeiros:
“Parabéns para os bombeiros, é nossa responsabilidade cuidar de todos os animais!”, disse uma pessoa.
“Que trabalho bonito, parabéns”, comentou outra.
“Heróis da vida real!”, disse um terceiro.
“Toda vida importa. Parabéns aos bombeiros”, agradeceu mais alguém.
Veja o resgate aqui:
A ciência por trás da fila dos patinhos
Além do resgate emocionante, a cena dos patinhos nadando em fila atrás da mãe traz uma curiosidade científica.
Esse comportamento clássico dos patinhos, que seguem a mãe em uma linha perfeita, não é apenas uma maneira de se manterem unidos.
Segundo uma pesquisa publicada no Journal of Fluid Mechanics, os patinhos economizam energia ao "surfar" nas ondas geradas pela mãe, aproveitando um empurrão natural que facilita seu movimento na água.
De acordo com o estudo, quando os patinhos nadam sozinhos, eles acabam criando uma resistência na água que consome mais energia, chamada de “arrasto de onda”.
No entanto, ao se posicionarem corretamente atrás da mãe, eles passam a se beneficiar de um empurrão que reduz esse arrasto, permitindo que cada patinho economize energia enquanto nada.
Como se não bastasse, essa “carona” é compartilhada entre todos: cada filhote na fila passa o impulso para o próximo, fazendo com que toda a ninhada aproveite o esforço de natação da mãe.
Porém, há um detalhe importante: para que esse benefício seja aproveitado, os patinhos precisam manter o ritmo e a posição na fila.
Qualquer patinho que se afaste da formação perfeita pode acabar gastando mais energia para se manter no grupo, uma espécie de “punição” natural para quem se atrasa.
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