De aparência incomum, animal extremamente fofo confunde equipe de socorristas
O veterinário do santuário irá decidir se poderá ser reabilitado em seu habitat natural.
Por Beatriz Menezes em Mundo AnimalProtetores geralmente estão acostumados a resgatar os mais variados animais. Eles são encontrados e capturados de diferentes maneiras e podem parecer um pouco estranhos devido a situações que são encontrados.
Mas de uma coisa é certa, até aqueles mais prejudicados pelo mal trato ou abandono são capazes de tocar o coração de seus cuidadores. Nenhum bichinho é feio aos olhos das pessoas que buscam protegê-los.
Um resgate recente chamou a atenção da equipe do santuário The Pipsqueakery. Muitos animais passam por transformações enriquecedoras no local, mas um esquilo-raposa já chegou ao local transformado devido a sua condição genética rara.
Batizado de Alistair, ele chama a atenção de todos que o conhecem pela primeira vez.
"Este lindo menino é um esquilo raposa com algum tipo de morfologia genética de cor. Eu não tenho certeza de como seria chamado, mas ele é lindo”, diz a legenda da publicação realizada no Facebook para contar sobre o resgate do esquilo.
Esquilos geralmente têm a pelagem marrom e podem se camuflar na natureza, em meio às pinhas ou aos troncos de árvores. Mas para Alistair isso não é uma opção.
A estranheza está na cor de seus pelos. As costas e a cabeça apresentam pelagem branca, enquanto na barriga e patas a coloração é bege, como um amarelo queimado ou bronzeado.
Com a raridade da aparência do animal, o santuário fez uma publicação no Facebook que acabou gerando uma grande repercussão. E com esse alcance, pessoas experientes e conhecedoras do assunto explicaram a situação.
"Ele é malhado. É uma hipopigmentação incompleta relacionada ao leucismo, mas em vez de se espalhar uniformemente, as células de pigmento afetadas são distribuídas de forma desigual, causando a coloração de retalhos", escreveu Tara Anne McCloskey em um comentário no Facebook.
E de acordo com site The Dodo, uma notícia do portal Conselho de Recursos Naturais do Maine (NRCM) confirma a explicação da internauta.
"Mais comum do que uma completa ausência de células de pigmento é o efeito 'malhado', que são manchas brancas irregulares e localizadas em um animal que tem padrões de cores normais. A palavra se origina de 'torta' (como na plumagem preta e branca da pega) e 'careca', que significa mancha ou mancha branca."
Apesar de Alistair ser o único animal do santuário com essa condição, ela também pode ser encontrada em outras espécies como cavalos, gado, cães, gatos, raposas, esquilos, porcos e cobras.
Alistair virou o xodó da equipe
O resgate do esquilo-raposa aconteceu após ele cair de uma árvore. Com a queda teve alguns ferimentos e posteriormente foi atacado por um cão.
Felizmente ele está se recuperando do trauma e essa é a única condição que está debilitando sua saúde. A condição genética não interfere na sua qualidade de vida.
Em 22 de novembro, em uma atualização, o porta-voz do perfil do santuário contou que deverão esperar mais um mês para decidir se o esquilo está em condições de ser solto na natureza.
Apesar de ter feito grande progresso, ainda fica cambaleando enquanto tenta caminhar. Caso ele não apresente melhoras significativas, a equipe pretende pedir uma carta de não liberação ao veterinário e pedir ao Departamento de Recursos Naturais de Indiana uma autorização para mantê-lo em programas educacionais.
Enquanto isso, recebe muito carinho da equipe que não cansa de olhar para a fofura dele.
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