Cachorro amigável espera em um estacionamento com um bilhete de partir o coração

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em Proteção Animal

Há alguns meses, Armando, um cachorro da mistura das raças husky e labrador, foi deixado amarrado no estacionamento do abrigo de animais Sunnyslope da Arizona Humane Society (AHS), Estados Unidos.

Ao lado dele, havia uma nota escrita por sua antiga família, que explicava as circunstâncias de seu abandono e expressava todo o carinho que sentiam pelo animal.

A nota dizia:

“É com pesar que tivemos que fazer isso, mas devido a circunstâncias imprevistas, não tivemos escolha. Este é Armando (Mando). Ele tem 4 anos, Husky Labrador Mix. Ele tomou suas vacinas, mas pode precisar delas em breve. Ele é muito amigável com cães e pessoas. Ele é propenso a infecções de ouvido. Oramos para que ele encontre um bom lar. Deus o abençoe.”

Os funcionários da AHS ficaram comovidos com a situação.

Embora o abandono de animais não seja incomum, ficou claro que Armando era muito amado por sua antiga família.

Eles tomaram a decisão dolorosa de se separar dele devido a circunstâncias além de seu controle, mas queriam garantir que ele tivesse uma segunda chance em um lar amoroso.

“É evidente que esse doce cachorrinho foi bem cuidado por sua família anterior, pois ele parecia estar em ótimas condições quando foi encontrado”, afirmou Kelsey Dickerson, oficial de informação pública da AHS, ao The Dodo.

Apesar do bom estado físico, Armando estava compreensivelmente confuso e tímido ao chegar ao abrigo.

A equipe dedicou tempo e paciência para que ele se sentisse seguro, usando até mesmo cachorros-quentes para ganhar sua confiança.

Felizmente, Armando não precisou passar muito tempo no abrigo.

Na véspera de Natal, ele foi adotado por uma nova família que se apaixonou por ele.

Agora, Armando tem uma nova irmã canina com quem compartilha brincadeiras e até mesmo o sofá.

Infelizmente, nem todos os casos de abandono são assim tão esperançosos desde o início.

Em Aruba, no abrigo Sgt. Pepper’s Friends, voluntários se depararam com um cenário desolador no começo de dezembro: caixas de papelão lacradas com fita adesiva foram deixadas na frente do local.

Pequenos furos nas caixas revelavam os focinhos de filhotes que farejavam na tentativa de entender o que estava acontecendo.

Ao abrir as caixas, os voluntários encontraram uma ninhada de filhotes com cerca de oito semanas de vida.

Apesar de desidratados, com fome e infestados de parasitas, os cãezinhos abanaram os rabos ao ver os humanos, demonstrando gratidão e esperança.

Os filhotes foram rapidamente atendidos e, após cuidados básicos como vermifugação e vacinação, começaram sua jornada em busca de lares definitivos.

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