Autoridades são alertadas após peixe enorme e estranho aparecer em costa

No início do mês, policiais do Gabinete do Xerife de Volusia, na Flórida, Estados Unidos, foram acionados após a aparição de um peixe gigantesco e incomum na costa.

O animal marinho havia se aproximado demais da praia e acabou preso na areia, entre um paredão e a arrebentação.

Ao chegarem ao local, os agentes se depararam com um peixe-lua (Mola mola), uma espécie de aparência exótica, conhecida por seu tamanho impressionante.

Estima-se que esse gigante dos mares possa viver cerca de 100 anos, atingir até 3,3 metros de comprimento, 3 metros de largura e pesar quase 2.300 kg.

O resgate

Incapaz de se libertar sozinho, o peixe-lua estava à beira de um destino trágico. No entanto, ao perceberem a situação, algumas pessoas agiram rapidamente e acionaram as autoridades.

O delegado Rick Urquhart foi designado para o resgate e, ao chegar ao local, iniciou imediatamente a operação.

Logo ficou evidente que a tarefa não seria fácil, devido ao tamanho e peso do peixe.

Ainda assim, Rick não estava disposto a desistir. Determinado a salvar o animal, ele analisou a situação e traçou um plano para resgatá-lo com segurança.

Após muito esforço, o peixe foi desencalhado e seguiu lentamente de volta ao oceano, nadando em direção às águas mais profundas.

Sobre o peixe-lua

Segundo o National Geographic, o peixe-lua, ou mola, tem um formato truncado porque sua barbatana traseira nunca cresce, dobrando-se sobre si mesma e formando um leme arredondado chamado clavus.

Encontrado em oceanos tropicais e temperados, ele pode ser confundido com um tubarão quando suas barbatanas dorsais emergem na superfície.

Sua pele é áspera, e seus dentes são fundidos em um bico, impedindo que feche completamente a boca.

Apesar do tamanho, seu nado é desajeitado, impulsionado por grandes barbatanas.

Sua alimentação inclui águas-vivas, pequenos peixes, zooplâncton e algas.

Inofensivo para humanos, é curioso e se aproxima de mergulhadores.

Frequentemente infestado por parasitas, ele se livra deles permitindo que pequenos peixes e pássaros se alimentem de sua pele ou saltando até três metros para sacudi-los.

A espécie está vulnerável, ameaçada pela pesca acidental e pelo lixo marinho, especialmente sacos plásticos, que se parecem com águas-vivas, sua principal fonte de alimento.

Repercussão

O resgate foi filmado e compartilhado no perfil do Facebook do Volusia Sheriff's Office no dia 4 de fevereiro.

A publicação acumulou milhares de visualizações e comentários.

"Ótimo trabalho! Obrigado por servir e proteger até mesmo a vida selvagem do condado de Volusia!", declarou um internauta.

Confira:

Outra aparição surpeendente

No dia 26 de janeiro de 2025, biólogos marinhos na costa de Tenerife, Espanha, registraram um raro peixe-diabo-negro (Melanocetus johnsonii) na superfície do oceano, algo quase inédito para a espécie, que vive em profundezas de até 2.000 metros.

O animal, encontrado ferido, sobreviveu por poucas horas, levantando suspeitas sobre mudanças ambientais. O vídeo viralizou no TikTok, com mais de 95 milhões de visualizações.

Assista:

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