Mulher vem na porta de loja reclamar sobre ração para os animais na calçada e escuta a melhor resposta

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em Proteção Animal

A dona de uma pet shop, que tem o hábito de alimentar cães de rua, foi surpreendida por uma mulher que não gostou da atitude. Porém, em vez de se calar diante da reclamação, ela deu a melhor resposta.

A comerciante estava trabalhando tranquilamente quando a mulher apareceu na porta da loja e perguntou, em tom crítico:

“E esses cachorros aqui na porta do estabelecimento, é o que isso?”

Sem entender muito bem o motivo da pergunta, a dona da loja explicou que os cães eram de rua e costumavam passar por ali todos os dias.

A mulher, então, apontou para os potes de comida e água na calçada e questionou quem os havia colocado.

Ao ouvir que era a própria equipe da loja que cuidava disso, a resposta da mulher deixou a dona da pet shop perplexa.

“Mas daí fica na porta do estabelecimento?”, disse, indignada.

Com paciência, a dona do comércio tentou explicar:

“São cachorrinhos de rua, moça. Eles sentem fome assim como eu e a senhora.”

A mulher, no entanto, não se deu por satisfeita e continuou reclamando: “Gente, isso é um absurdo um negócio desses.”

Em um último esforço para compreender a revolta, a dona da pet shop perguntou:

“Mas eles não são bravos, senhora. Qual o problema? A senhora tem medo de que ele te morda?”

A mulher argumentou que era ruim entrar em uma loja e ver um cachorro de rua na porta, sem saber se o animal era agressivo.

No entanto, o cão em questão estava tranquilo, deitado em um canto, sem incomodar ninguém. Mesmo assim, a mulher continuou a reclamar e insistiu que aquilo era um absurdo.

Foi então que a dona da loja, já sem paciência, mas mantendo a elegância, rebateu:

“Certo, e comprando a senhora quer o quê? A senhora veio comprar alguma ração?”

Ainda reclamando, a mulher respondeu: “Não, minha filha, não vim comprar, mas vi e achei feio, ridículo um negócio desses.”

A resposta final da dona da loja foi certeira:

“A senhora se deu o trabalho de parar aqui na minha porta, entrar na minha loja, só para reclamar de um animalzinho comendo na calçada? A senhora deixa pra reclamar quando botarem na porta da senhora, entendeu? Do mesmo jeito que a senhora tem fome, ele também tem.”

Veja o vídeo

A cena foi registrada pela dona da loja e compartilhada no TikTok pela página @csn_tv, viralizando em julho do ano passado.

Nos comentários, internautas elogiaram a postura da dona da pet shop e se mostraram surpresos por existirem pessoas que reclamam de quem faz o bem aos animais de rua.

“Eu queria conseguir argumentar assim sem nenhuma ofensa de três gerações”, brincou um seguidor.
“Gente que não gosta de animal boa pessoa não é”, opinou outro.
“Isso aí, moça! Virei sua fã! Meteu logo um ‘reclama quando botar na sua porta’ kkkk Adorei!”, comentou mais um internauta.

Caso parecido

Essa não foi a primeira vez que alguém tentou impedir que animais de rua fossem alimentados.

Em dezembro, nós mostramos aqui, no Amo Meu Pet, o caso do pai da internauta Laís Milla, que enfrentou críticas ao alimentar gatos de rua em um condomínio.

No entanto, ele não se deixou intimidar e deu uma resposta cheia de atitude, que conquistou a internet.

No caso do condomínio, ocorrido em Minas Gerais, o estado possui uma lei que garante o direito de fornecer alimentos e água a cães e gatos comunitários em espaços públicos ou áreas comuns de condomínios.

Além disso, essa prática não pode ser impedida por particulares ou agentes do poder público, sob pena de configuração de maus-tratos.

no cenário nacional, um projeto de lei (PL nº 2.116/2024) está em discussão para garantir esse direito em condomínios residenciais e comerciais em todo o Brasil.

Ou seja, poderá haver uma lei para isso, mas para assegurar que todos possam alimentar os animais necessitados — e não para impedir esse gesto de bondade.

Redatora.