Ninguém parava para ajudar cãozinho encolhido em ferrovia, até que um trabalhador gentil resolve intervir

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em Proteção Animal

Na véspera do Dia dos Namorados, 13 de fevereiro, um pequeno cachorro marrom foi encontrado encolhido dentro do elevador de uma estação de trem, assustado e tremendo de frio.

Apesar do fluxo de pessoas no local, ninguém parecia notar sua presença ou parar para ajudá-lo. A situação só mudou quando um trabalhador ferroviário, sensibilizado, decidiu agir e buscar ajuda.

O funcionário entrou em contato com Suzette Hall, fundadora do grupo de resgate Logan’s Legacy 29, enviando uma foto do animal vulnerável no canto do elevador.

A imagem mostrava o cão sozinho, encolhido, enquanto o elevador continuava subindo e descendo.

“Não consigo imaginar quantas vezes aquele elevador subiu e desceu enquanto ele estava ali, assustado e com frio”, relatou Suzette nas redes sociais. A publicação repercutiu e virou notícia no The Dodo.

Embora a estação estivesse aberta ao público, o elevador onde o cão foi encontrado era de uso exclusivo dos funcionários.

Normalmente, apenas quem tinha um passe especial poderia acessá-lo, mas, de alguma forma, o filhote entrou e acabou esquecido.

Felizmente, o funcionário que o encontrou se recusou a ignorar a situação e acionou o grupo de resgate.

A voluntária Mary Nakiso atendeu ao chamado imediatamente pois estava há 10 minutos de distância do local, sendo assim foi até a estação.

Graças à ajuda do trabalhador ferroviário, ela conseguiu acessar o elevador e encontrar o cãozinho.

O animal estava encurralado no canto do elevador, visivelmente abalado.

A voluntária agiu rápido: envolveu o cão em um cobertor e o carregou até seu carro sob a chuva. Dentro do veículo, o filhote finalmente pôde relaxar.

“O bebê está seguro”, declarou a voluntária.

Batizado de Clay, o cãozinho ainda tinha uma jornada pela frente. Ele passou por exames veterinários antes de ser encaminhado para um lar temporário.

Durante esse período, Rebecca Taylor ficou responsável por seus cuidados e logo percebeu que ele se adaptava muito bem à nova rotina.

“Clay é extremamente doce e já se enturmou com minhas duas filhas, de 6 e 8 anos, além do nosso outro cachorro”, comentou a protetora que cedeu o lar temporário.

O carinho e dedicação de Rebecca resultaram na melhor notícia possível: poucas semanas depois do resgate, ela tomou a decisão de adotá-lo oficialmente.

O pequeno Clay, que um dia foi ignorado por todos em um elevador frio, agora tem um lar amoroso e uma família que o adora.

Já se passaram algumas semanas desde sua adoção, e o cãozinho está vivendo uma vida feliz e segura. Para a fundadora da ONG responsável pelo resgate, ver o desfecho dessa história é gratificante.

“Ele é um bebê tão doce. Nós o amamos muito’, finalizou.

Graças à atenção de um funcionário e ao trabalho incansável de voluntários, ele deixou para trás os dias de solidão para viver uma vida cheia de amor e segurança.

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Jornalista formada pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Gosta de livros, animais e é vegetariana.