Tutora recebe denúncia de maus-tratos — mas não era bem isso o que estava acontecendo
Por Larissa Soares em Cães
Esse fofinho é Dino, um lhasa apso de 11 anos. No geral, ele é um cão normal e alegre, que leva uma vida boa.
“O Dino é brincalhão, dorminhoco e morto de fome, não pode ver alguém comendo qualquer coisa que já quer pedir”, contou a tutora Pam Oliveira, ao Amo Meu Pet.
Até aí, tudo dentro da normalidade. Mas quem conhece ele de perto sabe seu diferencial.
O bonitinho tem um jeito nada discreto de expressar felicidade. Quando algo o deixa empolgado, ele não se contenta em só abanar o rabo. Ele grita.
“Ele berra quando está feliz. Quando alguém que ele gosta chega, quando come algo gostoso, quando brincamos com ele. Ele está feliz, ele grita”, disse.
Segundo a tutora, ele já veio assim de fábrica. “É assim desde filhote, não tem o que fazer hahah.”
Apesar da família já ter se acostumado com o jeitinho exagerado do Dino, os vizinhos preocupados nem sempre encararam com o mesmo bom humor.
“Desde que estamos com ele, já moramos em três cidades diferentes, e em todas elas tivemos que lidar com vizinhos apertando campainha para dar uma olhada no Dino, para saber se ele não estava sofrendo maus tratos haha.”
E o pior é que, para ouvidos desavisados, parece mesmo um cachorro em sofrimento. Mas não — é só Dino sendo Dino.
Geralmente, uma conversa rápida resolve tudo. Só que, há cerca de seis meses, a coisa ficou séria.
“Uma pessoa da Zoonoses foi na minha casa, informando que tínhamos recebido denúncias, de pessoas diferentes, dizendo que meu cachorro apanhava e berrava todos os dias.”
Mesmo com a casa vistoriada e a explicação feita, a situação não foi resolvida de imediato. A equipe parecia decidida a tirar Dino da família. “Foram dias tensos”, lembra Pam.
Sem saber o que fazer, ela foi desabafar com alguns amigos. Felizmente, um deles tinha contato com um vereador que interveio no caso.
No fim, tudo deu certo: Dino segue em casa, com sua família e seu direito de se expressar. Já Pam está pensando em colocar um aviso no portão…
Outro cão expressivo
Dino não está sozinho nesse clube. Quem também causou confusão foi o bulldogue francês Walter, de Austin, nos Estados Unidos.
Em um dia qualquer, a tutora Amber Martin deixou Walter se divertindo no parque dos cães enquanto foi até o carro, a apenas 30 metros de distância.
Mas para Walter, essa separação breve foi suficiente para ativar o modo drama. Ele começou a uivar e gemer como se estivesse em sofrimento.
O barulho foi tão convincente que uma vizinha ligou para a emergência relatando “um homem gritando em dor extrema”.
Logo a situação se esclareceu. A mesma vizinha percebeu que era só Walter tendo um colapso emocional por achar que seria deixado para trás, e avisou à polícia que estava tudo bem.
Amber compartilhou a cena no Instagram de Walter (@waltergeoffreythefrenchie), desabafando:
“Se eu ganhasse um dólar cada vez que alguém achasse que eu estava matando ele, já teríamos nossa própria ilha”, escreveu.
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