'O mini humano é dele!': Gato que cuidou da tutora durante gestação é recompensado à altura pelo bebê

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Gatos são considerados seres independentes e que pouco se apegam aos humanos — mas quem convive com eles sabe que isso está longe de ser uma regra.

Bárbara Drumond, mamãe de Nicolas — um garotinho fofo e inteligente de um ano e dois meses — sabe bem disso!

Durante sua gravidez, quem esteve sempre por perto foi Jesse, o gatinho da família de seis anos, que demonstrava um carinho especial pela barriga da tutora.

"Durante a gravidez, o Jesse ficou ainda mais próximo de mim. Ele passava o tempo todo deitado na minha barriga, como se já soubesse que o Nicolas estava ali", contou Bárbara ao Amo Meu Pet. "Foi um período de muita conexão. Ele sempre foi carinhoso, mas ficou ainda mais protetor e atento".

Bárbara chegou a pensar que, com a barriga maior no fim da gestação, Jesse não conseguiria mais subir para ficar perto dela.

Mas ledo engano — ele deu um jeito e continuou demonstrando todo o seu carinho!

Veja:

Foi então que, no dia 6 de fevereiro de 2024, em Belo Horizonte, Minas Gerais, Bárbara deu à luz um garotinho muito lindo.

Bárbara confessa que, no início, ficou em dúvida se poderia deixar Jesse se aproximar de Nicolas.

Seu receio nunca foi sobre doenças, e sim sobre a possibilidade de Jesse não entender que o bebê ainda não sabia interagir com animais — e, ao se irritar com algum gesto inocente, pudesse acabar arranhando ou mordendo o bebê.

"Mas bastou o primeiro contato pra eu ter certeza de que o amor entre eles ia florescer", declarou. "O Jesse se aproximou com tanto cuidado, cheirou devagar, deitou ao lado, aceitou os puxões de pelo sem “revidar”, foi lindo e muito natural".

A conexão criada desde a barriga fez com que Jesse desenvolvesse um laço único com Nicolas — como se fosse um irmão mais velho sempre por perto, pronto para proteger, brincar e demonstrar carinho.

Assista:

Agora Nicolas está maiorzinho e já tem mais compreensão do mundo ao seu redor — e a amizade com Jesse só cresce!

Os dois passam o dia juntinhos, compartilhando sonecas, brincadeiras e muito amor.

"Com o tempo o Nicolas foi aprendendo a fazer carinho, aprendendo que não podia puxar, beliscar e a relação deles foi ficando cada vez mais próxima", contou. "Hoje em dia o Jesse toda manhã vai pro quarto do Nicolas pra ficar próximo dele e quando saímos e chegamos em casa é a mesma coisa, onde um está o outro também está".

E tem um detalhe que torna essa relação ainda mais especial: Nicolas aprendeu com Jesse a forma mais fofa de demonstrar carinho.

Assim como Jesse encostava a cabeça em Nicolas para acariciá-lo, agora é o bebê quem retribui com o mesmo gesto.

Parece que o gatinho que cuidou da tutora durante a gestação está sendo recompensado à altura — com amor puro e sincero, vindo de quem ele aguardou ansiosamente a chegada.

"A amizade dos dois significa tudo pra mim, é tão gostoso de ver a conexão deles, é puro, é leve, é sincero. Ver o Nicolas crescer com um animalzinho ao lado (não só o Jesse, temos 3 shih-tzu e 2 gatos) aprendendo sobre respeito, cuidado, carinho, amor, é um presente. Jesse não é só um gato. Ele é parte da nossa história — e ver o carinho entre ele e o Nicolas me emociona todos os dias", finalizou.

Confira:

É muita fofura, né?

Se você tem um bebê e um pet em casa, conta pra gente como é essa convivência! Eles são melhores amigos? Já protagonizaram alguma cena fofa ou engraçada? A gente adora conhecer histórias assim!

Bárbara compartilha a rotina de Nicolas com Jesse e os outros pets da família no Instagram @pandaspet. Corre lá e acompanhe de perto essa convivência cheia de amor e fofura!

Bebês e pets

Agora fica a pergunta: é seguro bebês conviverem com gatos? E será que eles realmente causam alergia?

Segundo o National Institutes of Health (NIH), por muitos anos, acreditava-se que a convivência com cães e gatos na infância aumentava o risco de alergias.

No entanto, estudos mais recentes têm sugerido o oposto: a exposição precoce a esses animais pode ter um efeito protetor modesto (redução de 20 a 30%) contra o desenvolvimento de doenças alérgicas, como eczema.

Revisões sistemáticas analisando dezenas de estudos indicam que o contato com animais, especialmente no primeiro ano de vida, pode reduzir a sensibilização alérgica.

No entanto, os resultados são inconsistentes, variando conforme o tipo de animal, a intensidade da exposição, fatores genéticos (como mutações na filagrina), ambiente e até a presença de determinadas bactérias nas casas.

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Redatora e apresentadora do canal Amo Meu Pet no Youtube