Logomarca Amo Meu Pet

Mulher compra filhote acreditando ser da raça yorkshire, mas quando cresce, pet fica muito diferente

Por
em Humor

Ingrid Queiroz, uma jovem tutora, compartilhou nas redes a evolução inesperada do seu filhote, comprado com a promessa de ser um legítimo exemplar da raça yorkshire.

Mas conforme os meses passaram, a aparência do cãozinho revelou uma verdade completamente diferente.

A princípio, o animal parecia compatível com o que se esperava de um filhote de yorkshire: pequeno, pelagem escura e traços delicados.

Porém, com o passar do tempo, ele cresceu além do previsto — e muito.

Desenvolveu um porte bem mais robusto, pelos longos com coloração preta e caramelo, além de um focinho alongado, lembrando mais um pequeno lobo do que um cão de colo.

Nas redes sociais, Ingrid compartilhou o vídeo da transformação do animal, usando o bom humor para narrar sua experiência.

O conteúdo rapidamente caiu nas graças do público e acumulou milhares de curtidas e comentários.

A história, embora divertida, também levanta uma discussão relevante sobre a venda de animais sem procedência e a falta de fiscalização nesse tipo de comércio.

Mesmo com a surpresa, Ingrid demonstrou nas publicações um grande carinho pelo cão.

Ela destacou que, apesar de ter imaginado que teria um cãozinho de colo, acabou sendo surpreendida por um companheiro cheio de energia e personalidade. A situação inusitada não interferiu em nada na relação entre os dois.

Casos como esse não são raridade. A compra de filhotes pela internet ou em feiras, muitas vezes baseada apenas em fotos ou promessas de vendedores informais, aumenta os riscos de decepção ou até de golpes.

Segundo dados do Instituto Pet Brasil, o mercado pet brasileiro faturou R$ 68,7 bilhões em 2023. Desse total, a venda de animais por criadores representou R$ 8,1 bilhões, ou 10,8% do faturamento do mercado.

No entanto, a falta de regulamentação e fiscalização rigorosa pode levar à comercialização de animais sem procedência, aumentando o risco de maus-tratos e desinformação sobre o animal adquirido.​

Além disso, o comércio eletrônico de produtos e serviços pet representou 2,7% das vendas em 2018, conforme dados do Instituto Pet Brasil.

Embora esse percentual possa parecer pequeno, ele indica uma tendência crescente de compras online no setor, o que reforça a necessidade de atenção redobrada ao adquirir animais pela internet.​

A história de Ingrid serve como um alerta para futuros tutores sobre a importância de verificar a procedência do animal e a idoneidade do vendedor.

Apesar da surpresa, Ingrid demonstrou um grande carinho pelo seu cão, mostrando que, independentemente da raça, o amor e a conexão entre tutor e pet são o que realmente importam.

A história de Ingrid ganhou alcance não apenas pela comicidade do antes e depois, mas por ilustrar como o vínculo afetivo independe de raça ou padrão estético.

Seu “lobinho urbano” conquistou os internautas e o coração da tutora, é claro.

Além da repercussão online, o vídeo inspirou outras pessoas a contarem histórias semelhantes e serviu como alerta para novos tutores.

A história de Ingrid mostra que, no fim das contas, o melhor cachorro não é aquele que corresponde à expectativa de raça, mas o que conquista o coração da gente — mesmo quando vem com uma dose extra de surpresa e autenticidade.

Veja o vídeo: