Cachorro de 2 patas é adotado e se torna cão de terapia em hospital de amputados

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em Aqueça o coração

Desde que nasceu, o cachorrinho Deuce precisou vencer uma série de desafios que nenhum filhote mereceria enfrentar.

Separado de sua mãe, ele foi covardemente abandonado em uma vala com duas pernas quebradas, que se infeccionaram tão gravemente que precisaram ser amputadas.

Desafiando todas as probabilidades, Deuce conseguiu se recuperar com a ajuda de voluntários de um abrigo de cães no Kentucky (EUA) e foi acolhido por uma amorosa família adotiva.

Após meses de fisioterapia, o cãozinho recuperou sua mobilidade e hoje brinca sem a necessidade de usar próteses ou carrinho de rodas.

Quem o cuida é o professor de teatro Domenick Scudera, 55, que mora em Collegeville, na Pensilvânia (EUA).

Deuce não é o primeiro cão com deficiência que o professor acolhe: ele tem outros dois, Cyrus e Lucky, ambos com duas pernas.

Cyrus é um terrier de 10 anos que veio da Califórnia; ele nasceu sem as patas dianteiras. Já Lucky, de 6 anos, perdeu suas pernas em um acidente de carro no Egito.

"Deuce é completamente móvel e não precisa de nenhuma ajuda extra - ele é incrível", disse Domenick.

Embora o pequeno só tenha pernas do lado direito, ele é muito forte e estável e pode andar e correr com a mesma firmeza que qualquer outro cachorro com quatro pernas.

Deuce não usa carrinho de rodas. É incrível o quanto ele é ágil e equilibrado, tal qual qualquer outro cachorro. Junto com seus irmãos, ele trabalha como cão de terapia em uma enfermaria infantil de Collegeville, dando carinho para as crianças internadas na instituição.

Eles são basicamente heróis de duas pernas.

Domenick, conhecido na cidade como 'o cara que adota cães de duas patas', acrescenta:

“Treinei todos esses três cães para serem cães de terapia certificados que visitam pacientes semanalmente no Hospital Infantil da Filadélfia (CHOP) e no Hospital de Reabilitação Bryn Mawr (BMRH) ) que possui uma clínica de amputados.

Adotei-os para que eu pudesse trazê-los para inspirar pacientes nos hospitais. Eles são símbolos de que tempos difíceis podem ser superados e que você pode prosperar do outro lado da adversidade.

Sei que eles fazem as pessoas se sentirem bem e são muito inspiradores, então estou feliz em poder compartilhá-las com as pessoas que conheço e com as pessoas que os seguem nas mídias sociais.

Claro, eles também são meus animais de estimação. Os animais com deficiência nem sempre são fáceis de encontrar, e estou feliz por poder oferecer um lar amoroso para eles.

Eles mudaram completamente minha vida para melhor. Eles significam o mundo para mim”.

Lindo demais, né?

Veja o cãozinho em ação no vídeo abaixo:

Gabriel Pietro têm 20 anos, é redator e freelancer. Fundou o Projeto Acervo Ciência em 2016, com o objetivo de levar astronomia, filosofia e ciência em geral ao público. Em dois anos, o projeto alcançou milhões de internautas e acumulou 400 mil seguidores no Facebook. Como redator, escreveu para vários sites, como o Sociologia Líquida e o Segredos do Mundo. Ainda não sabe se é de humanas ou exatas, Marvel ou DC, liberal ou social-democrata. Ama cinema, política, ciência, economia e música (indie). Ainda tentando descobrir seu lugar no mundo.