Mamãe gata e seu único filhote são acolhidos após meses vivendo em situação de rua
Por Gabriel Pietro em NotíciasEm janeiro deste ano, uma gatinha e seu filhote - único sobrevivente da ninhada - foram levados até o abrigo da ONG ASPCA, em Los Angeles, na Califórnia (EUA).
Mãe e filho passaram meses vivendo em situação de rua, com alimentação extremamente escassa. Jan, uma das voluntárias da entidade, foi encarregada de acolher e prover um local para os dois passarem o primeiro dia juntos.
Mais tarde, a mamãe gata de 1 ano ganhou o nome de ‘Robin’. Carinhosa, atenciosa e pacífica que só ela, a felina logo conquistou a admiração dos voluntários da ASPCA.
“O filhote, que batizamos de Sparrow, tem quatro semanas de vida. É muito raro uma mãe dar à luz apenas um gatinho (ninhada solo) mas não temos certeza se Sparrow teve irmãos e o que aconteceu com eles”, disse Jan.
Robin é super protetora com o seu pequeno, e só deixa ele andar pelas dependências do abrigo quando Jen está por perto. Dá pra entender ela: Sparrow é seu único filhote.
A maternidade é uma tarefa árdua e cansativa, mas a gatinha tem dado conta do recado.
“Robin e Sparrow se dão muito bem. Seria ótimo se pudessem ser adotadas em conjunto”, confidenciou a voluntária.
Os gatinhos estão muito felizes e em excelentes condições, prontos para encontrar um lar adotivo muito em breve e desfrutar de sua nova família. É apenas uma questão de tempo para ambos serem acolhidos definitivamente. A ONG ASPCA espera que isso aconteça até o fim deste ano.
Saiba mais assistindo ao vídeo abaixo:
A influência das mães felinas sobre seus filhotes
Assim como nós humanos dependemos de nossas mães boa parte da vida, com os animais não seria diferente. Os filhotes aprendem muitas habilidades importantes por meio da observação e, para os gatinhos criados pela mãe, ela geralmente é a primeira professora.
Além do desenvolvimento comportamental, o contato próximo com as mães também ajuda no desenvolvimento emocional do gatinho. Se uma mãe se comporta de maneira calma e positiva com os humanos, isso reduz a ansiedade em seus gatinhos e os incentiva a interagir com as pessoas.
O vínculo entre a mãe e o gatinho é tamanho que ao separá-lo de sua mãe causa angústia significativa para o filhote, independentemente de estarem em um lugar familiar ou desconhecido. Por isso é aconselhável separá-los quando o filhote tiver mais de 8 semanas.
Gabriel Pietro têm 20 anos, é redator e freelancer. Fundou o Projeto Acervo Ciência em 2016, com o objetivo de levar astronomia, filosofia e ciência em geral ao público. Em dois anos, o projeto alcançou milhões de internautas e acumulou 400 mil seguidores no Facebook. Como redator, escreveu para vários sites, como o Sociologia Líquida e o Segredos do Mundo. Ainda não sabe se é de humanas ou exatas, Marvel ou DC, liberal ou social-democrata. Ama cinema, política, ciência, economia e música (indie). Ainda tentando descobrir seu lugar no mundo.