Mamãe macaca bate cabeça de filho na parede durante brincadeira e vira meme na internet
Por Gabriel Pietro em NotíciasQue a pandemia está sendo difícil isso todos nós já sabemos, mas em especial para os papais e mamães.
Lidar com as crianças dentro de casa durante todo o dia não é tarefa fácil e às vezes é preciso se reinventar para conseguir mantê-los entretidos.
Foi pensando nisso que esse vídeo foi postado na rede social Tik Tok, em junho de 2020 na conta de Jefferson Schroeder, escritor e humorista que vive no Rio de Janeiro. O clipe mostra uma mãe macaca e seu filhote brincando de rodar. Bem, acontece que ela fica tonta e perde a direção, fazendo com que o filho bata com a cabeça na parede sem querer.
O post com legenda “pais e filhos na quarentena” fez muitas pessoas se identificarem, o que gerou um engajamento de quase um milhão de curtidas!
A grande maioria dos comentários eram filhos e filhas marcando os pais, mas outros também contaram suas experiências familiares:
“Uma vez meu pai jogou minha irmã para cima e quebrou o teto da casa”.
“Minha mãe quase quebrou minha perna uma vez me rodando assim”.
“Tô rindo mas com respeito”.
“O tipo de coisa que eu dou risada”.
Confira o vídeo:
Essa mãe definitivamente não tinha estrutura para essa brincadeira!
Para mais vídeos engraçados como este siga Jefferson Schroeder no Instagram.
Os chimpanzés brincam como humanos?
Um estudo publicado na edição 16 da revista online PLoS ONE, feito com jovens chimpanzés mostra que esses animais brincam e se desenvolvem da mesma maneira que as crianças humanas.
Os autores do estudo, Elisabetta Palagi e Giada Cordoni, da Universidade de Pisa, na Itália, descobriram que as brincadeiras solitárias dos chimpanzés têm seu pico na infância, enquanto o tempo gasto em brincadeiras sociais é relativamente constante entre bebês e jovens. No entanto, o tipo de jogo social mudou bastante à medida que os animais cresceram, em termos de complexidade e escolha de companheiros. Ao comparar esses comportamentos com trabalhos anteriores realizados com humanos, eles descobriram que ambas as espécies mostram um desenvolvimento quantitativo e qualitativo significativo no comportamento lúdico desde a infância até a juventude.
Além disso, tanto chimpanzés quanto humanos usam expressões faciais lúdicas de maneira consistente para se comunicar e construir redes sociais. Eles também analisaram a escolha de companheiros de brincadeira e descobriram que tanto humanos quanto chimpanzés preferem pares como parceiros de brincadeira. Dr. Palagi explica que esta é a primeira pesquisa que compara a ontogenia do comportamento lúdico em chimpanzés com a de humanos, de forma padronizada.
Gabriel Pietro têm 20 anos, é redator e freelancer. Fundou o Projeto Acervo Ciência em 2016, com o objetivo de levar astronomia, filosofia e ciência em geral ao público. Em dois anos, o projeto alcançou milhões de internautas e acumulou 400 mil seguidores no Facebook. Como redator, escreveu para vários sites, como o Sociologia Líquida e o Segredos do Mundo. Ainda não sabe se é de humanas ou exatas, Marvel ou DC, liberal ou social-democrata. Ama cinema, política, ciência, economia e música (indie). Ainda tentando descobrir seu lugar no mundo.