Leoa é flagrada protegendo filhote de gnu e conduzindo-o de volta ao seu rebanho

O instinto materno superando o predatório.

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Na última segunda-feira (10), a conta oficial do Twitter dos Parques Nacionais da Tanzânia postou um vídeo que mostra uma leoa, mamífero carnívoro, protegendo um filhote de gnu.

O gnu é um mamífero conhecido como boi-cavalo, parente de animais como os bovinos, caprinos, antílopes, esse animal tem pernas finas e uma cauda semelhante a do cavalo. Come folhas, brotos e gramíneas.

O que chama atenção nesta história é que zebras e gnus estão entre as presas mais visadas por leões.

Porém, nesse caso, a fêmea é vista andando lado a lado com o filhote, levando- o de volta a segurança no Parque Nacional Serengeti.

Atitudes como esta vão contra o curso da natureza, que seria a leoa predadora atacar a presa.

Pascal Shelutete, porta-voz da Autoridade de Parques Nacionais da Tanzânia, explicou à BBC que os instintos maternos superaram os instintos predatórios.

Mas esta não foi a primeira vez que uma leoa é vista protegendo uma espécie que deveria atacar sem pensar duas vezes.

Em um documentário de 2015 chamado “'Surviving the Serengeti” (sobrevivendo a Seregenti), mostra uma leoa ficando cara a cara com um gnu recém-nascido que perdeu-se de sua mãe, e ao invés de atacá-lo, deixou que o animal se aconchega-se à ela. Momentos depois o liberta, deixando-o livre para ir atrás da mãe.

Outro caso curioso aconteceu em 2002, quando uma leoa adotou dois filhotes de gnus, protegendo-os como se fossem seus filhos.

Os especialistas acreditavam que a fêmea tinha confundido o animal com um filhote de leão órfão, mas quando a mãe verdadeira aproximou-se e amamentou os filhos na presença da leoa, viram que estavam enganados, e o objetivo da felina selvagem sempre foi cuidá-los.

Infelizmente duas semanas depois um leão os atacou enquanto a mesma dormia.

Porém, nas semanas seguintes, a equipe do parque observou que a leoa costumava seguir rebanhos de antílopes, mas nunca os atacou, optando por caçar javalis.

Mãe é mãe, não importa a espécie. O amor fala mais alto!

Confira o vídeo:

Jornalista formada pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Gosta de livros, animais e é vegetariana.