Casal achava que adotou mini-porca, mas 2 anos depois ela atinge 300 kg
Por Gabriel Pietro em NotíciasUma porquinha chamada Esther tem chamado a atenção nas redes sociais. Quando adotada pelo casal de canadenses Steve Jenkins e Derek Walter, eles achavam que tinha comprado um leitão pigmeu, mas acabaram se surpreendendo meses depois.
Quando Esther fez dois anos, já pesava incríveis 200 quilos de muito amor e fofura!
Apesar da ‘enorme’ surpresa, o casal se apaixonou pelo carinho e simpatia da porquinha.
Esther não apenas mudou suas vidas, mas suas escolhas de estilo de vida. Quando perceberam como ela era inteligente e amigável (os porcos são tão espertos quanto os cães, e considerados por muitos como animais ainda mais limpos), Steve e Derek não conseguiam mais tolerar a ideia de que estavam comendo outros porcos que eram tão espertos e amigáveis quanto seu animal de estimação. Assim, se tornaram veganos.
Eles abriram então um santuário de proteção animal na fazenda que possuem, no Canadá. Hoje, eles não são os únicos apaixonados por Esther, já que ela conta meio milhão de seguidores no Instagram. Mais do que isso: ela foi nomeada a “animal influenciadora digital” na premiação Libby Awards – que reconhece marcas, celebridades e empresas comprometidas com animais.
Steve e Derek adotaram a porquinha em 2012, incentivados por um velho amigo.
Jenkins achava que Esther seria como um “cachorro” na família, já que os porcos pigmeus não chegam a pesar mais do que 40 quilos.
No entanto, com o passar das semanas, Esther não parava de crescer e engordar. Quando foram a um veterinário ver o que estava acontecendo, foram alertados de que haviam adotado um porco “de escala comercial”, que facilmente chegaria aos 300 quilos.
Eles não desanimaram. Mesmo cientes de que ela, em poucos anos, pesaria um terço de tonelada, decidiram permanecer com a porquinha.
“Ela era incrível, desde o dia em que a trouxemos para casa, super inteligente”, disse Steve. “Nós víamos uma inteligência nela que nem sequer vemos em nossos cães.”
Sem treinamento, Esther aprendeu a abrir portas, armários e até a geladeira. A porca super-inteligente também foi treinada para usar uma caixa de areia e não sujar a casa.
Quando Esther chegou aos 250 quilos, Derek deu a ideia da família se mudar para uma fazenda de 50 acres no interior de Ontario, no Canadá. E assim foi feito.
A propriedade custou uma pequena fortuna – cerca de US$ 1 milhão (R$ 4,1 milhões). Com a ajuda da comunidade online que construíram no Instagram, via financiamento coletivo, arrecadaram 40% do valor com a ajuda de internautas. Em dois meses, foram US$ 440.000 doados por 9.000 pessoas em 44 países.
Em novembro de 2014, eles se mudaram para a fazenda Campbellsville e o nomearam como Santuário da Fazenda Happily Ever Esther. Esther foi a primeira a se mudar oficialmente e semanas depois, com a ajuda de especialistas em animais, eles trouxeram vacas, cavalos, cabras e outro porco.
Quatro anos depois, em meio à uma vida pacata e feliz, Esther acabou ficou doente, sendo levada a um centro veterinário para ser diagnosticada. Lá, precisou ser submetida a uma tomografia computadorizada. Seu tamanho maciço era um problema – ela não cabia na máquina. Apenas uma universidade mil quilômetros dali tinham uma máquina grande o suficiente para examiná-la.
Mais uma vez com a ajuda dos seguidores da porca nas redes sociais, eles conseguiram trazer a máquina até Campbellsville e a examinaram. Descobriram que ela tinha câncer de mama.
Uma cirurgia foi realizada, retirando os tumores malignos, e ela foi curada.Toda a história da porquinha foi documentada no livro best-seller “Esther the Wonder Pig”, escrito por seus donos, que promete virar um filme live action a ser lançado nos cinemas daqui dois anos.
Fonte: Bored Panda
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Gabriel Pietro têm 20 anos, é redator e freelancer. Fundou o Projeto Acervo Ciência em 2016, com o objetivo de levar astronomia, filosofia e ciência em geral ao público. Em dois anos, o projeto alcançou milhões de internautas e acumulou 400 mil seguidores no Facebook. Como redator, escreveu para vários sites, como o Sociologia Líquida e o Segredos do Mundo. Ainda não sabe se é de humanas ou exatas, Marvel ou DC, liberal ou social-democrata. Ama cinema, política, ciência, economia e música (indie). Ainda tentando descobrir seu lugar no mundo.