Jovem enterra gato atropelado acreditando ser o seu mas recebe surpresa

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Nos últimos três anos, um adorável gatinho preto chamado Loki tem sido o amado companheiro felino de Nathan Sonoras. Loki nasceu nas ruas, onde viveu nos primeiros meses de sua vida.

Certo dia, vagando pelas ruas, esbarrou-se em Nathan, que fascinado pelo gato, decidiu adotá-lo.

“Ele é a coisa mais fofa do mundo”, disse o jovem ao portal The Dodo. “Ele gosta de pular no meu colo e se aconchegar em mim – simplesmente muito amável.”

Embora Loki tenha um lar amoroso, ele gosta de dar algumas ‘escapadinhas’ de vez em quando, onde faz caminhadas rotineiras pelo bairro e áreas vizinhas. Nathan nunca o impediu de viver suas aventuras, pois o felino sempre soube voltar para casa sozinho.

Recentemente, no entanto, parecia certo para o rapaz que seu tempo ao lado de Loki havia chegado a um precoce fim.

Voltando para casa após o trabalho, Nathan viu algo terrível à sua frente. “Eu vi essa coisa preta na estrada à frente de onde eu estava dirigindo. Pensei que era uma camisa ou algo do tipo. Mas eu cheguei mais perto e vi que era um gato preto, morto na estrada”, disse. “Imediatamente imaginei que fosse Loki ali, estirado ao chão.”

Sonoras parou e aproximou-se do gato sem vida, já em lágrimas. Depois de chamar sua namorada para ir até o local, ele examinou o corpo do gato e encontrou marcas que ‘confirmaram’ que aquele gatinho realmente era o seu querido Loki. Aparentemente ele havia sido atropelado por um carro.

“Eu estava incrivelmente triste, chorando, dizendo: ‘Meu gato está morto – não posso acreditar nisso'”, disse. “Foi muito traumatizante.”

Nathan e sua namorada levaram o corpo do gato até sua casa, colocando-o no quintal. Eles realizaram um pequeno e comovente funeral em memória de Loki.

“Cavamos um buraco bem perto de uma bela árvore na vizinhança”, disse. “Nós choramos e compartilhamos boas lembranças com ele, e conversamos sobre como esperávamos que ele estivesse livre para poder fugir de casa, como sempre faz. Foi muito triste nos despedirmos”.

Mal sabiam eles que aquela despedida foi feita para o gato errado.

O casal voltou para casa depois da meia-noite, e o luto pela perda continuava: “Chorávamos sem parar”, disse. “Apenas desejava que ele estivesse vivo.”

Na manhã seguinte, Nathan acordou cedo para dar uma carona a seu pai para o trabalho; seus pais moram do outro lado da rua. Foi então que o rapaz deu ao pai as fúnebres novidades. “Eu expliquei que Loki havia morrido e ficamos acordados até bem tarde para enterrá-lo e lamentar sua perda”, disse. “Naquele momento, bem atrás de mim, ouvi o miado exato de Loki. Eu saí e lá estava ele.”

Como o habitual, Loki parecia estar voltando para casa depois de um rotineiro passeio matinal casual.

“Eu pulei para trás. Fiquei em choque. Disse ao meu pai: ‘O que está acontecendo? Eu acabei de enterrar o gato na noite passada”.

“Meu pai ficou chocado também. Loki está vivo.”

Misturado com a descrença, claro, foi pura alegria e alívio.

Loki ainda vivíssimo e muito bem.

“Eu apenas o segurei e chorei como um bebê”, disse Nathan. “Acordei em um universo paralelo onde Loki não morreu?”

O rapaz enterrou um gato muito semelhante em aparência a Loki, e espera agora encontrar a família do gato falecido.

Loki está de volta para casa com Nathan, que está repensando se deve dar ao seu gato tanta liberdade ao ar livre (tendo experimentado o desgosto que isso pode acabar resultando).

“Acredito que toda a vida é sagrada”, disse o rapaz. “Mesmo que o funeral tenha sido feito para outro gato, estou feliz por tê-lo honrado dessa maneira.”

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Gabriel Pietro têm 20 anos, é redator e freelancer. Fundou o Projeto Acervo Ciência em 2016, com o objetivo de levar astronomia, filosofia e ciência em geral ao público. Em dois anos, o projeto alcançou milhões de internautas e acumulou 400 mil seguidores no Facebook. Como redator, escreveu para vários sites, como o Sociologia Líquida e o Segredos do Mundo. Ainda não sabe se é de humanas ou exatas, Marvel ou DC, liberal ou social-democrata. Ama cinema, política, ciência, economia e música (indie). Ainda tentando descobrir seu lugar no mundo.