Pneumologista orienta paciente a doar gato e o inevitável acontece
Por Ana Carolina Câmara em GatosTônicão é um gato muito amado por sua família que reside em São Paulo. E a prova desse amor foi dada quando Lucas Gomes, seu tutor, foi na pneumologista e a médica indicou que ele doasse o gato. Contrariado, disse que não. E desde então o felino permanece tranquilo na casa, só recebendo carinho.
A publicação foi compartilhada em um grupo do Facebbok no dia 15 de agosto pela internauta Carla Fabiana Sant Anna, esposa de Lucas e tutora do gato. A descrição do post foi narrada de forma a induzir a imaginação do internauta de que o gato está contando a história.
O felino tem cinco anos e segundo Carla, adora ração, sachê e vez ou outra, ovo cozido. Mas o que ele mais ama é carinho na cabeça e na barriga. Ahaa, ele também gosta de usar roupa de soft (coisa rara, já que a maioria dos gatos não gostam de acessórios). Outra coisa que ele aprecia é ficar na sacada de casa, observando a movimentação no estacionamento.
Mas tem duas coisas que ele não gosta. A primeira: quando a dona para de dar carinho e sai andando (ele corre atrás e morde a canela dela). A segunda: quando percebe que todos da casa irão sair juntos e ficará sozinho (ele corre para porta para ver se o levam junto).
E dada essas características percebe-se o quanto Tônicão é amado e paparicado por sua família. O sentimento é recíproco. Seria impossível doá-lo. Por isso a ideia de entregá-lo a alguém não foi cogitada por Lucas. E segundo o post: "era mais fácil a mamãe mandar ele embora de casa do que eu". Ou seja, o coração de Carla é todinho do Tonicão.
No relato, o gato 'diz': "meu pai foi na pneumologista. A mulher estudou uns 8 anos para mandar ele doar o gato para um parente". A orientação é porque a maioria das alergias respiratórias são provenientes do pelo dos animais, da saliva e da descamação do epitélio. Também podem ser originados do sangue, urina e outras secreções.
E como Lucas se negou a tomar tal atitude, o felino 'fala' que a médica se vingou "receitando um remédio que custou uns 200 sachês". Tonicão pode até ter ficado sem sachê, mas com certeza tem amor de sobra. "Eu sigo bem tranquilão aqui deitado na cama dele esperando para ganhar um dengo", finalizou.
A publicação recebeu mais de 3.600 reações, 45 compartilhamentos e centenas de comentários cheios de carinho pela família e outros relatando casos parecidos.
"Eu adotei um gato da rua e descobri que tinha alergia, então fui em uma alergista para fazer o tratamento. O tratamento dela foi dar o gato embora, só de raiva adotei mais 3 (ridasas). Agora tenho 4 e meu corpo que lute", comentou Natalia Cambiaghi.
"Minha mãe é paciente oncológica, já operada, faz químio, câncer de pulmão, bronquite, asma....Quando o médico perguntou se ela tinha animais, ela só disse: tenho, são os amores da minha vida e não sei o que tu vai falar, mas já vou avisando que dormem comigo e lá eles vão ficar! O médico riu e só disse pra cuidar os arranhões pq poderia dar infecções na pele devido a imunidade que baixa", relatou Letícia Peserico.
"Tadinho, se os médicos soubessem o quanto esses bichos curam nossa alma e nossa vida, eles jamais se atreveriam a falar um absurdo desses...doar, só se for pra doar amor", escreveu uma terceira.
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