Herói de quatro patas: Dobermann usa faro para salvar a vida de sua tutora com doença terminal

A chance era de um em 22 milhões e o cão ajudou a tutora.

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em Aqueça o coração

Lucy Humphrey, de 44 anos, estava viajando para a praia e aproveitando seus dias pois sabia que tinha uma doença terminal e precisava desesperadamente de um transplante de rim que a salvasse.

A mulher mal sabia o que estava por vir. Naquele dia, Lucy levou sua cachorra de estimação junto, uma dobermann chamada Indie, na ocasião a fêmea teve um ato heróico. O animal conseguiu farejar outra turista que tinha um rim compatível com o da tutora, possibilitando a melhora na saúde e qualidade de vida da mulher.

Ao farejar a outra mulher, Indie saiu correndo e começou a perturbá-la, percebendo a situação a mulher se desculpou e ambas começaram a conversar. Lucy contou que tinha uma expectativa de apenas cinco anos de vida. Então a outra mulher, chamada Katie James revelou que tinha acabado de entrar no registro de doadores. As duas decidiram trocar contato para marcar exames.

Após todos os testes foi descoberto que Katie era a doadora perfeita para Lucy. Foi incrível. "Um cirurgião nos disse que é uma chance em 22 milhões de encontrar a combinação perfeita, e é isso que eu precisava”, disse Lucy ao DailyMail.

Lucy começou a sofrer de insuficiência renal após ser diagnosticada com lúpus. Uma condição que causa inflamação no coração, pulmões, fígado, rins e articulações. Tudo aconteceu como deveria, pois a ideia inicial era de Lucy e seu companheiro Cenydd Owen, de 49 anos, irem acampar em um local que ficava a 90 milhas de distância de onde encontraram a doadora.

Mas a mulher não estava bem o suficiente para a longa jornada, então eles foram para a praia mais próxima, onde Katie estava sentada em uma espreguiçadeira fazendo crochê com um cobertor. “Indie continuou indo até essa mulher a cerca de 100 metros de distância - estávamos chamando-a de volta, mas ela não a deixava em paz”, acrescentou a tutora.

O caso aconteceu em 3 de outubro do ano passado. A operação foi um sucesso e aconteceu muito rápido desde o encontro das duas mulheres graças a dobermann Indi. Desde então Lucy e a doadora vêm se adaptando, Lucy com um rim novo e Katie com um a menos.

“Eu realmente precisava desse transplante, eu estava na lista de espera há vários anos. Já mudou completamente a minha vida”, finalizou Lucy.

Katie, a doadora, diz estar muito orgulhosa do que pode fazer por outro ser humano. "Eu me sinto muito sortuda por ter conhecido Lucy, eu sei que funcionou e eu sei que ela está lá fora vivendo sua vida. Para mim, não houve nenhum negativo nisso. É a melhor coisa que já fiz e me sinto tão orgulhosa de mim mesma e minha família está orgulhosa de mim”.

Quanto a dobermann, não poderia estar mais feliz por poder desfrutar de mais alguns longos anos ao lado da sua tutora.

Jornalista formada pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Gosta de livros, animais e é vegetariana.