Pinscher herói dá a sua vida para salvar 4 crianças de rottweiler

Na última quinta-feira, 25, ocorreu um evento triste em um sítio localizado no município de Linhares, no Espírito Santo. Um cão da raça pinscher demonstrou um ato de coragem ao sacrificar sua própria vida para proteger quatro crianças do ataque de um cão da raça rottweiler.

As crianças tinham entre três e sete anos. Segundo declarou a família em entrevista ao portal de notícias G1, o rottweiler estava se aproximando da criançada quando o pequeno cão se colocou no meio para defendê-las. Esse mesmo rottweiler pertencente a um vizinho, já havia atacado outras pessoas no local.

Conforme contou Aderaldo Bergamo, o proprietário de Bili, o pinscher, o rottweiler era frequentemente visto caminhando livremente pela propriedade vizinha e, eventualmente, aparecia em seu sítio.

“Ele é do vizinho. As propriedades são grandes e as crianças acabam brincando espalhadas. O cachorro do vizinho anda pra tudo quanto é lado, tá sempre solto. Ele já mordeu umas 4, 5 pessoas. E dessa vez as crianças estavam brincando no meu quintal quando o rottweiler chegou muito nervoso”, explicou Aderaldo.

O homem também disse que Bili sempre estava junto das crianças e, ao ver o rottweiler se aproximando delas, “ele atacou o cachorro com uma coragem que não tem fim”, declarou Aderaldo.

Nesse momento, os pais das crianças estavam dentro de casa e saíram ao ouvirem a briga entre os cachorros. Enquanto os cães brigavam, as crianças foram socorridas.

“Ele [o Bili] deu a vida dele para poder salvar as crianças, ele foi um grande herói. É uma história muito triste mesmo. Eu já avisei tantas vezes pro vizinho tomar cuidado com aquele cachorro”, disse o dono do Bili.

Apesar de ter sido levado ao veterinário, o pinscher, que fazia parte da família de Aderaldo há um ano, infelizmente sofreu uma parada cardiorrespiratória devido aos ferimentos e não conseguiu sobreviver.

“O Bili acabou morrendo. Não teve dinheiro, não teve nada que a gente pudesse fazer porque os ferimentos foram muito graves”, comentou Aderaldo.

Agora a dificuldade está em contar para as crianças que seu amiguinho de quatro patas faleceu, pois elas tinham um forte apego a ele.

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