Cachorro mistura de shih-tzu com Lulu da Pomerânia? Internauta compartilha fotos do seu 'vira-lata shiranian'

Já imaginou como seria a filhote da mistura das raças shih-tzu com Lulu da Pomerânia? No mínimo curiosa, né? A nossa leitora, Viviane Machado, é tutora de um pet resultado dessa mistura e nos apresentou a Paçoca.

Em entrevista ao Amo Meu Pet, Viviane contou que é de Brasília e que Paçoca tem três aninhos de pura energia e fofura. A pet é fruto do cruzamento entre uma shih-tzu chamada Lilica e um Lulu chamado Thor.

Os pais de Paçoca pertencem à coordenadora da escola em que Viviane trabalha e, durante uma viagem que ela fez, eles acabaram se cruzando acidentalmente.

“Ela [coordenadora] disse que não sabia o que fazer e aí eu pedi um”, detalhou.

Mas antes de adotá-la definitivamente, Viviane conversou com o marido, e é claro que ele aceitou, contanto que fosse um machinho.

No entanto, na hora de escolher o filhote, Viviane pegou a única fêmea da ninhada de quatro filhotes. Mas isso não teve importância, pois a pet se tornou o xodó da casa!

“Ela era bem sapequinha. Ela mordia. Ela gostava de destruir tudo o que era caixa. Ela adorava morder os pés dele [marido]”, relembrou.

Agora que Paçoca está maiorzinha, suas brincadeiras de filhote ficaram para trás, revelando-se uma verdadeira dengosa, que dá vontade de esmagar!

Quanto aos outros três filhotes foram doados, sendo que um deles ficou com a coordenadora e foi batizado de Alfredo. Alfredo e os irmãozinhos ficaram a cara de Thor, o Lulu. Já a Paçoca nasceu 'diferentinha', parecendo um yorkshire.

“Ela é bem diferente e sempre me perguntam qual é a raça dela. É muito engraçado dizer que é uma vira-latinha, pois é mistura de raças, né?”.

Paçoca é um amorzinho, porém é geniosa. Ela não gosta de barulho e, caso alguém faça, ela vai latir até que a pessoa pare. Em contrapartida, é muito carinhosa. Segundo Viviane, 'ela definitivamente não puxou a raça do Spitz, pois eles são mais bravinhos'.

Veja no vídeo abaixo o que ela faz quando não gosta de barulho.

Agora vamos conhecer um pouquinho sobre as características das raças dos pais de Paçoca, para então conhecermos a sua raça híbrida, o shiranian.

O Lulu da Pomerânia, ou spitz alemão, é uma adorável raça de cão de pequeno porte, com características marcantes de acordo com o American Kennel Club (AKC). Com peso entre 1,8 e 2,7 kg e altura de 18 a 30 cm na cernelha, ele possui um corpo compacto e gracioso.

Sua pelagem dupla é macia no subpelo e densa e reta na camada externa. A cabeça é arredondada, com focinho curto e olhos expressivos. Essa raça é conhecida por ser alerta, inteligente, extrovertida e animada.

O shih-tzu, conforme o AKC, é uma encantadora raça de cão pequeno e robusto, com características distintas. Com um peso entre 4,5 a 7,3 kg e altura de 20 a 28 cm na cernelha, o shih-tzu possui um corpo compacto e bem proporcionado. Sua pelagem é longa, densa e pode apresentar diversas cores.

A cabeça é redonda, com olhos grandes e escuros, e focinho curto. Esses cães são conhecidos por sua personalidade afetuosa, amigável e sociável, tornando-os excelentes companheiros para a família.

Já o shiranian, seu peso varia entre 4,5 a 7,3 kg e altura de 20 a 28 cm na cernelha, esse cãozinho pequeno e gracioso herda a pelagem longa e densa de ambos os pais, conforme informou o Dog Time.

Seu rosto adorável exibe olhos expressivos e focinho curto, unindo as características marcantes do shih-tzu e do Lulu da Pomerânia. O Shiranian é conhecido por ser afetuoso, brincalhão e sociável, tornando-o um companheiro leal e carinhoso para toda a família.

Dadas essas características, o que você achou da Paçoca? Deixe nos comentários!

Cruzamento de raças diferentes de cachorros

Apesar dos filhotes gerados através do cruzamento dessas raças herdarem características marcantes dos seus pais. Eles são híbridos, ou seja, sem raça definida, já que são o cruzamento de duas raças puras.

Então, não se iluda e tenha cuidado! Pois, dependendo da combinação das raças, os filhotes podem nascer com problemas e até mesmo com mutações genéticas. Segundo a médica veterinária Dra. Aline Ambrogi Franco Prado, em entrevista ao portal de notícias Terra:

“A genética não é matemática, não sabemos quais características os filhotes irão herdar. Raças braquicefálicas precisam de cautela para que não nasçam filhotes em sofrimento pela dificuldade de respirar”, explicou a profissional. “Assim, é preciso sempre consultar um médico-veterinário para saber se é recomendável deixar duas raças específicas cruzarem ou não”, orientou. “Ele vai te ajudar a entender as predisposições que o filhote pode acabar tendo e fazer um bom acompanhamento para que o cruzamento ocorra da forma correta”.

Por isso, se você é tutor de um macho e uma fêmea, antes de tomar medidas preventivas como separá-los durante o cio, lembre-se de que, mesmo com cuidado, um descuido pode resultar em cruzamento. A melhor prevenção é castrá-los, uma opção segura e eficaz.

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