Cão pitbull perde evento por não gostar de 'certos tipo de cachorro'; entenda

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Bruce Bezerra é um cachorro da raça pitbull, que atualmente possui seis anos. Mas aos seis meses um passeio com seu tutor mudou completamente os próximos passeios que viria a fazer durante sua vida.

Recentemente, um vídeo de Bruce viralizou no Tik Tok, na cena a tutora Elenice Araújo, moradora do Rio de Janeiro, contava ao pet que ele não iria na inauguração da nova clínica de seu médico veterinário, porque no local havia muitos cães utilizando coleiras.

O Amo Meu Pet entrou em contato com Elenice para entender e contar melhor essa história. Como citado acima, aos seis meses de vida, Bruce saiu para passear com seu tutor quando outro cão, da raça chow chow, também caminhava pelo bairro.

Nesse encontro, os dois animais acabaram criando uma desavença, o outro cão atacou Bruce no pescoço, visto que ele era apenas um filhote na época.

Apesar de ser um pitbull, Bruce é dengoso e não ataca desconhecidos, pelo menos até ser atacado pela primeira vez.

O cachorro não teve chances, e precisou de atendimento veterinário. “O chow chow conseguiu machucar o dorso do pescoço dele, Bruce chegou em casa com quatro furos no pescoço. Foi tratado, porém, todo cachorro com coleira ele quer avançar”, explicou Elenice, em entrevista pelo perfil de Instagram de Bruce.

O cachorro adquiriu um trauma de cães que utilizam coleira. O acessório relembra um dia muito difícil e marcante.

É responsabilidade de cada tutor zelar pela segurança de seu animal de estimação, bem como adestrar e cuidar do comportamento para que o pet não machuque os outros.

Infelizmente, o tutor do chow chow não foi responsabilizado pelo ataque. De acordo com Elenice e esposo, eles não conheciam o homem e a prioridade era cuidar de Bruce, então ele foi encaminhado para atendimento com urgência.

“A importância da guia é fundamental, da focinheira também. Bruce não usa focinheira, pois ele estava obeso e sentia falta de ar, então decidimos não usar mais. Ele é dócil e nunca atacou, porém é importante conhecer o território e respeitar o limite de aproximação”, ressaltou a tutora.

Bruce carrega um trauma, mas não uma vingança. Assim, sabendo do comportamento do pet, Elenice toma o cuidado de não levá-lo a locais que possam despertar essa memória triste do cão.

“Ele não consegue ter contato com outros dogs de coleira, mas geralmente consigo desviar a atenção dele, quando acontece um improviso”, finalizou.

Além da coleira, a raça chow chow também é algo marcante na memória de Bruce, que até hoje não faz amizade com nenhum cão dessa raça. Atualmente, Bruce leva uma vida normal, tem seus passeios e adora estar com a família, também tem um irmão felino super fofinho.

Acompanhe a rotina do cão no Instagram e Tik Tok. Assista o vídeo abaixo:

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Jornalista formada pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Gosta de livros, animais e é vegetariana.