Jovem explica por que já resgatou 115 gatos cujos tutores faleceram
Por Ana Carolina Câmara em GatosA jovem Angela Rafuse, que reside em Nova Escócia, Canadá, tomou a decisão de fundar a ONG "My Grandfather's Cat" ("Gato do Meu Avô", em tradução livre) para resgatar gatos de pessoas idosas falecidas. Isso porque geralmente quando o tutor morre, quase sempre nenhum familiar se prontifica para cuidar do bichinho de estimação que fica.
Em 2019, Angela se viu na necessidade de cuidar da Mackenzie, a felina do seu avô.
O idoso faleceu em dezembro daquele ano, e a jovem tinha duas opções: adotar a pet ou entregá-la a um abrigo. Ela ficou com a primeira opção!
O cenário em que se encontrou, fez Angela perceber que muitas famílias passam por isso, porém ao contrário dela, alguns - por algum motivo específico - não podem acolher o animalzinho.
Saber que esses gatinhos que recém perderam seus donos seriam encaminhados para um abrigo, lhe entristeceu.
Foi então que surgiu a ideia do projeto Gato do Meu Avô, sendo uma solução para essa necessidade.
A organização sem fins lucrativos foi inaugurada em 18 de maio de 2021, data de aniversário do seu avô, e nesses dois anos já acolheu cerca de 115 gatinhos.
Angela compartilhou sua história em um vídeo que publicou no perfil do Instagram da ONG no dia 18 de maio. A publicação acumulou mais de 911 mil visualizações e milhares de comentários.
“Que lindo que seu legado continuará vivo e ela também. Você é um anjo e o trabalho que você faz é uma bênção e um conforto para muitos”, comentou uma internauta.
“Como idoso e proprietário de um gato idoso, aprecio muito como o Gato do Meu Avô ajuda tantos animais de estimação e pessoas”, declarou outro.
“Adotei meu primeiro gato quando meu vizinho faleceu e ninguém em sua família quis levá-lo. Sou alérgico a eles, mas não suportava pensar que o gato tivesse um lar durante dez anos de sua vida e passaria o resto de sua vida em uma gaiola. Então eu o acolhi, agora acolhi um segundo e sou uma senhora alérgica a gatos para o resto da vida”, compartilhou uma terceira.
Confira:
Ao portal de notícias Newsweek, a canadense contou que: “Quando uma pessoa idosa ou com doença terminal precisa de nosso serviço, ela envia uma solicitação por meio de nosso site e entramos em contato com ela quando temos um voluntário disponível para ajudar”.
“Nosso serviço oferece conforto para os idosos, sabendo que seus amados animais de estimação estão em um lar gentil e amoroso, ao mesmo tempo que alivia a pressão sobre os abrigos de animais locais”.
O Gato do Meu Avô atua em todo o território canadense e não cobra por seus serviços e tampouco pela adoção.
A ONG sobrevive por meio de vendas de mercadorias da marca e doação de apoiadores que acompanham o trabalho pelas redes sociais.
Para acompanhar esse lindo trabalho, clique aqui.
Como ajudar um gato enlutado?
Se você se encontra na situação em que adotou um gatinho que acabou de perder seu dono, saiba que ele precisa muito de você!
Segundo a Blue Cross, empresa americana de plano de saúde pet, para não deixá-lo perdido, procure manter a rotina que ele tinha com o seu antigo dono, como, por exemplo, manter os horários das refeições iguais a antes.
Monitore a alimentação do felino, caso fique sem comer por mais de dois dias, procure um médico veterinário.
Procure fazer coisas que ele goste, pode ser uma brincadeira ou um passeio ao ar livre, claro em segurança, use sempre a guia.
Tente se conectar ao máximo com o gatinho, para que ele consiga superar a perda do antigo dono.
Assista também este vídeo do nosso canal:
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Redatora e apresentadora do canal Amo Meu Pet no Youtube