Cadela boxer adota filhote de esquilo e se torna uma mãe amorosa

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em Aqueça o coração

Quem é que resiste à fofura de um bebê esquilo? Bom, a cadela boxer de Jessica Lauer, de Arkansas, nos Estados Unidos, também não resistiu e resolveu adotar um. Mas não importa se as espécies são diferentes, mãe é quem cria, né!?

Em um vídeo compartilhado no TikTok, a cadela está dormindo no sofá - ou tentando dormir - enquanto o filhote de esquilo, de nome Pepper, brinca com as orelhas da cadela.

Jessica contou na publicação que a cadela boxer adotou o filhote de esquilo e se tornou uma mãe amorosa e inesperada. A atitude da cadela surpreende e é de derreter corações.

"Minha boxer adotou um esquilo. Agora, ela é uma mãe. Acho que eu deveria estar fazendo o papel de babá, mas não recebo o suficiente para isso.", escreveu Jessica na legenda.

Assista:

Em outro vídeo, Pepper, o esquilo adotado, é visto mamando em uma seringa no colo da cadela, e posteriormente, ele já aparece um pouco maior, desfrutando de um saboroso tomatinho.

Ele segurando a seringa com as mãozinhas como se fosse uma mamadeira, não é a coisa mais fofa do mundo?

Jessica compartilha seu orgulho e carinho pela crescente família improvável: "Pepper, o esquilo, agora faz parte da equipe! Temos uma mãe boxer e um irmão, uma mistura de Blue Heeler. Desde as duas semanas até as oito semanas, ele cresceu tanto."

Por que animais adotam filhotes de outras espécies?

A adoção de animais de outras espécies por parte de mamíferos é um fenômeno fascinante e complexo que ainda intriga estudiosos.

Não há uma conclusão definitiva sobre o que leva esses animais a cuidarem de filhotes que não são de sua espécie.

Mas existem algumas explicações.

Em entrevista ao portal Uol, Patrícia Monticelli, professora de etologia da USP, disse que questões hormonais influenciam o instinto materno nas fêmeas, deixando elas mais propensas aos cuidados.

Enquanto isso, os filhotes possuem um sistema comportamental que permite que eles escolham o melhor cuidador.

Patrícia citou a teoria do imprinting, que, diferente do que mostra na saga Crepúsculo, ocorre entre filhotes e mamães de outras espécies (e não entre lobisomens e almas gêmeas, rs).

Quando os filhotes são retirados do convívio com a mãe nas primeiras horas de vida e colocados em um ambiente diferente, com uma "mãe" de outra espécie, eles podem "imprimir" (por isso imprinting) a nova espécie como sendo a sua própria.

Isso acontece porque as primeiras horas após o nascimento têm um impacto significativo no desenvolvimento dos filhotes e na formação de sua identidade.

No caso de um bebê tigre que é realocado com uma porca, ele pode crescer achando que é um porquinho.

Esse pareceu ser um exemplo aleatório, mas é uma prática comum que acontece com tigres em zoológicos e cativeiros, para proteger os bebês.

Olha só esses porquinhos adotados por uma tigresa que pensa que é uma porca porque foi criada por uma:

Veja também este vídeo:

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