Após cinco dias de buscas, família chora de emoção ao reencontrar cachorro; assista momento

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em Proteção Animal

Um vira-lata chamado Thor havia desaparecido no dia 06 de novembro, em Jundiaí, São Paulo. Foram cinco dias de preocupação, tristeza e buscas incessantes por parte da tutora, Maria Clara.

“Cada minuto que passava me vinha ao pensamento onde ele estava, como ele estava, se estava sozinho ou com alguém, se comeu, se bebeu e até se estava vivo”, diz ela em um emocionante relato, publicado nas redes sociais.

Os dias foram de intensa angústia até que, no entardecer de 10 de novembro, o protetor de animais, João Victor, entrou em contato com ela.

As notícias eram promissoras: uma mulher chamada Marina Camonge havia visto um cão com as características de Thor na margem do Rio Guapeva, perto da ponte.

Marina e o esposo, Guilherme Ercolin, por acaso, decidiram mudar o trajeto habitual e passaram pela ponte.

Foi ali que eles avistaram um cão camuflado na vegetação.

“A forma como o Thor foi encontrado não tem explicação. Ele estava em uma moita, no meio do rio, praticamente com somente a orelha de fora, e Deus colocou uma pessoa no ângulo certo, no momento certo para olhar no rio e encontrar o Thor”, diz parte do relato.

Em nenhum momento Maria Clara pensou em desistir. Mas ela confessa ter suspeitado de que seria mais um ‘alarme falso’.

Mas foi só receber uma foto do cão que não restou dúvidas:

“Era meu ‘caura’, como eu costumo chamar ele”.

Imediatamente, João Victor se deslocou até o local.

Ele não hesitou em entrar no rio para pegar o cão.

Veja o vídeo:

Após ser resgatado, Thor foi levado à clínica veterinária, onde passou por uma série de exames.

Os resultados apontam que, provavelmente, Thor passou os cinco dias sem se alimentar e sem ingerir água.

Por isso, os primeiros dias foram mais lentos para o cãozinho.

Mas foi só voltar para os braços da sua família amorosa, que ele se recuperou.

Agora, Thor já está bem. Ou, nas 'próprias palavras' dele: 'Já estou ligadão de novo'.

Maria Clara não deixou de agradecer a cada um que ajudou nesse momento difícil.

“Um final feliz, graças a Deus, e graças a cada pessoa, estabelecimento, ONG, clínica que compartilhou, comentou, orou, torceu, ligou, se prontificou!”

Ela escreveu, em um relato emocionante:

“Vivemos em um mundo onde confiar é difícil, onde as pessoas não olham ao redor e compadecem da dor do próximo."
"O que vivemos essa semana é possível escrever um livro com vários capítulos, mas o principal seria o amor que recebemos das pessoas e a vontade de ajudar a qualquer custo.”

Agora o momento é de comemoração para a família. “Isso não tem preço e precisa ser preservado acima de qualquer coisa.”

Redatora.